sábado, 30 de maio de 2015

My week in pins IV.

Minha mãe nunca fica doente. Fato. Nos meus longos 30 anos de existência, raras foram as vezes que vi minha mãe tomar remédio ou precisar de um dia de cama. Eu sempre fiquei doente, e muito. Minhas irmãs ficaram doentes inúmeras vezes. Meu pai também. Até meus cachorros, o gato, o papagaio e o periquito. Mas minha mãe não. Cresci invejando o sistema imunológico da bendita, desejando ardentemente ter um pouquinho dos anticorpos dela nas minhas veias. Não suporto ter que tomar remédio. Sou dessas que espera a situação ou a dor estarem insuportáveis até colocar qualquer pílula, gotinha ou xarope na boca. Culpa talvez da quantidade astronômica de medicação que tomei durante a minha infância. Sorte minha que eu cresci, e meus glóbulos brancos devem ter 'crescido' junto, porque de uns anos para cá os vírus e bactérias resolveram procriar em outro terreiro. No último inverno, se tive uma gripe foi muito. Já nesse..
Minha mãe fica quase mais doente que eu. Ou, minha mãe é parceira e fica doente toda vez que eu fico. Essas são possíveis frases que o pequeno poderá um dia dizer. Desde que entrou na creche, ele já pegou duas gripes e uma virose. Normal. Resultado da soma creche+clima. Está socializando germes e se deparando com a chegada do primeiro inverno na sua vida. Só que eu tô indo junto todas as vezes. Fui parar no hospital algumas vezes nessa semana. Algumas levando ele, outras sendo levada. E invejando mais do que nunca o sistema imunológico da minha mãe. É meu pequeno, tamo junto. Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença.. 

Não, não somos eu e o pequeno, mas tinha tudo para ser. Sling, camisa jeans, coque alto e o pequeno de acessório, basicamente me resume. Encarando o inverno de frente. Bring it on, MTF!

Jogada em algum lugar assim. Agora.

It´s a lovely time for some tea!


Last autumn's days.

Baby it´s cold outside.

Healing sunshine.

Melhor. Sacola. Ever.


I have a thing for apothecary jars in the bathroom.

Fall colors inspiration.

Clean&Comfy

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Back in the good old days..

No meu tempo as coisas eram diferentes. Mais fáceis. Mais tranquilas. Mais bonitas. Mais valorizadas. Mais baratas. Mais acessíveis. Mais 'adicione aqui o adjetivo que lhe convir'. Quem nunca ouviu essa frase de algum parente mais velho, que atire a primeira pedra. Quem nunca pensou dessa maneira nostálgica nos tempos remotos da sua vida, que atire a primeira pedra. Todos nós ouvimos essa frase, e todos nós a repetiremos. Não sei que névoa mágica habita nossas memórias mais distantes, mas a verdade é que gostamos de lembrar do passado de uma maneira cor de rosa. Pegamos antigas recordações, limpamos as suas aretas, as partes feias, e apresentamos aos outros com uma nova cara. Revestidas com um brilho novo, com um filtro do Instagram. Lo-fi talvez. Ou quem sabe mayfair. O que faz todo sentido. Lembrar de coisas ruins dói, machuca. Muito melhor encher os pensamentos com lembranças de momentos bons, recheados de saudosismo e .
Se lembrar do passado já é um ato romântico por si só, quem dirá lembrar daquelas coisas que hoje não existem mais. Um chocolate que fez parte da nossa infância, o tênis da moda que todo mundo queria. A música de uma propaganda que passava há 10 anos, um desenho ou programa de TV. Eu sou do tempo do 'Xou da Xuxa'. Telespectadora assídua. Tinha todos os discos, microfone, bota, decoração de festa de aniversário, tudo que eu tinha direito. Até o cabelo amarelinho igual ao dela eu tinha. Mas não era só de 'ilari, ilari, ilariê, ôôô' que meus dias eram feitos. Outros personagens icônicos também vivem nos baús da minha memória. Fofão, Topo Giggio, A Turma do Balão Mágico, Trem da Alegria, e, como não poderia deixar de ser, Castelo Rá-Tim-Bum. Levanta a mão aí quem já tomou banho cantarolando "tchau preguiça, tchau sujeira, adeus cheirinho de suor". Eu ainda hoje, quando lavo a mãozinha do Arthur antes de comer, canto para ele "lava uma mão, lava outra, lava uma..". Quem não lembra do Marcelo Tas e o seu indefectível "Porque sim não é resposta"?! De vez em quando ainda me vem à cabeça o bordão "Senta que lá vem história..". Boas memórias. Tivemos a oportunidade de matar um pouco da saudade desse tempo numa exposição que teve no início do ano no MIS - Museu da Imagem e do Som em São Paulo. E para nos acompanhar nesse viagem no tempo e ver um pouco da infância do papai e da mamãe, levamos o pequeno. Sua primeira vez no museu. Menino culto. Mas taõ culto, que dormiu na primeira meia hora.

A exposição começava com uma mostra de releituras do programa feitas por diversas artistas.

Cerca de 50 quadros mostravam personagens e detalhes do programa de uma maneira diferente.

Ssssssssssceleste, João de barro e as Patativas, o Ratinho.

Queria esse no quarto do pequeno ❤️

Nino!!

Pequeno se mostrando concetradíssimo e compenetrado na sua primeira ida ao museu...

Detalhe do lustre no hall do Castelo. Teria um desses em casa fácil fácil.

A icônica árvore do hall, com a sua icônica cobra aninhada no buraco.

Detalhes dos soldinhos de chumbo na porta giratória que dava para o quarto do Nino.

Passarinho, passarinho, que som é esse? Quem sabe o nome dele?

Quadros da família.

Objetos preciosos e originais do programa.

Quarto do Nino (impossível tirar uma foto do quarto vazio..)

Paredes coloridas e cheias de coisas coladas. Alguém aí já teve um quarto diferente disso?

Meia hora de exposição depois, pequeno apagado com direito a bocona aberta.

Veja bem meu pequeno, essas eram coisas do tempo da mamãe e do papai. Tão diferentes das coisas que se vê hoje por aí. A mamãe é do tempo que existiam ótimos programas infantis e inúmeros grupos musicais com músicas educativas e de qualidade. Bons tempos que não voltam mais. A mamãe é do tempo em que o Sérgio Malandro era príncipe e chegava cavalgando num cavalo branco. Do tempo em que o Didi Aragão era galã e ficava com a mocinha no final. Er, hm.. Bem, deixa pra lá..

domingo, 24 de maio de 2015

My week in pins III

Pequeno teve consulta essa semana. Já tá chegando nos 9kg. Mais do que dobrou o peso que nasceu. Já tá liberado pra comer carnes e carboidratos. Já engatinha por tudo e se apoia nas coisas para ficar de pé. Tivemos até que baixar o estrado do berço porque ele anadava nos recebendo no quarto de pézinho apoiado nas grades todo dia de manhã. Me fez lembrar do dia que compramos o berço, nessa mesma época do ano passado. Eu ouvia a vendedora explicar sobre os vários níveis de altura, pensando que iria demorar uma eternidade para que aquele bebêzinho que crescia dentro de mim estivesse grande o suficiente para justificar a mudança de altura do colchão. Opaopaopa. Pode parar já. Para tudo que assim eu não consigo acompanhar. Ainda ontem eu ouvia de todos os lados para ficar calma que o tão temido primeiro mês iria passar. Que aquele túnel que parecia sem fim tinha uma luz lá no final. E agora esse túnel parece tão distante.. Ter filhos é um lembrete diário de que o tempo voa. Um lembrete de que o tic-tac do relógio é impiedoso e não espera por ninguém. Estremeço ao me dar conta de como esses quase 8 meses voaram. Tenho vontade de chorar ao pensar que a tendência é daqui para pior. Vontade de rasgar calendários e quebrar relógios. Vontade de pedir ao tempo que tenho dó de nós, pobres mortais. Tempo, tempo, tempo, tempo. És um dos deuses mais lindos. Um dos mais lindos, mas um dos mais filhodap***!..
Opressive time.

Timeless.

Lost in time decor.

Back to the past furniture.

Stylish baby & crib.

Little jar of memories.

Cute idea. Esse eu não quebraria..
 
Kids should be kids forever..

Growing up, it's harsh when it's happening with our babies..

Memories in the wind.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Pink is my new obsession.

Houve um tempo que eu recebia mensalmente revistas de decoração em casa, as quais eu devorava avidamente marcando as folhas dos décors que me apeteciam. Tenho pilhas de revistas guardadas, e pilhas de folhas e imagens destacadas do seu lugar de origem para serem posteriormente realocadas num possível mood board. Foi-se esse tempo. Não sei se culpo mais uma vez a falta de tempo - a pobre coitada já não aguenta mais carregar as minhas culpas - ou a praticidade da internet. É tão mais simples, fácil e prático ter acesso a fontes periódicas de inspiração. Até porque sou dessas que compra uma revista pelas imagens, não pelos textos. Muitas dessas pequenas que ficaram abandonadas em casa, foram vastamente folheadas e aprecidas, mas jamais lidas. E juro que não é preguiça minha. Adoro ler, sempre adorei, desde pequenina. Tenho paixão por livros, mesmo que não tragam nada ilustrado. Já as revistas, ah essas sim PRECISAM ter imagens que prendam a minha atenção. Vai entender..
Nessas minhas andanças pelo mundo virtual, acabei colecionando uma série de periódicos por assim dizer que vem cumprindo bem seu papel de me bombardear com fotos de decoração. E desses colecionáveis, posso destacar um que me enche os olhos toda vez que posta uma foto nova. É esse perfil do Instagram, que não  lembro bem ao certo como encontrei. Não sei como encontrei, não sei o nome da moça, não sei aliás quase nada sobre ela. A não ser que ela tem um gosto impecável para decoração. E que ela adora a cor rosa. Tipo A-D-O-R-A. O que ela não precisou me dizer, mas eu acabei deduzindo pelas fotos da casa dela..

Já começa pela fachada.. é de verdade?? Parece uma casinha de boneca em grande escala..

E lá vem a obsessão pink, um toque de cor na brancura da casa.

This place!

Canto de brincadeiras dos sonhos de qualquer menina!

Precisa falar alguma coisa?

Um bom lugar pra ler um livro.

Apaixonada pela estante-relógio no fundo.

A lareira, a mesinha, o castiçal. Mas acima de tudo, o cavalinho!

Tá aí um capricho que não sei se conseguirei um dia ter, flores lindas espalhadas pela casa (que durem lindas mais de 3 dias..)
Delicadeza em todos os detalhes.

Todo meu amor por esse arranjo engaiolado.
 
Minha vida por um canto lindo desses debaixo da janela!

Hot pink chair ❤️

Esse armário lilás. Lá em casa. Agora. Com tudo dentro. Por favor.

Mais detalhes fofos do cantinho dos meus sonhos.

E isso que nem tinha chegado na cozinha ainda.. Ai, Ai..

Tá aí uma pessoa que sabe usar cores vibrantes para dar destaque como ninguém.

Amo de paixão esses armários com porcelana exposta. Mas o detalhe que mais amei nesse não foram os pratos coloridos, foram os recipientes de vidro para guardar temperos e afins. Cobiçando horrores esse armário para mim..

O mesmo armário, num ângulo fofo.

Hot pink chandelier ❤️

Tenho tanto amor por essas luzinhas, difícil entender porque diabos eu ainda não comprei uma para a minha casa..

Obcecada por esse vaso e esse abajur.

E no meio de todo o rosa, uma surpresa: um canto turquesa do jeitinho que eu adoro com uma cadeira de ferro que é puro amor! Agora pensa numa pessoa feliz ao descobrir que aquela que eu invejo o bom gosto tem um enfeite de pássaro praticamente igual ao meu e usa enfeitando livros também.. Iei!
Só tenho uma coisa a dizer: hey Frucecilie, would u adopt me please? I wanna live in your pretty little home ;)