quarta-feira, 30 de julho de 2014

Hoje o tempo voa, amor..

O tempo voa. Quantas vezes você já ouviu essa frase? Quantas vezes lhe disseram para aproveitar uma fase 'x' porque, quando você menos percebesse, já teria acabado? O tempo voa, e voa em P.G. E quanto mais velhos ficamos, mais cruel fica o relógio. Já ouvi uma explicação científica para isso, da diferença de percepção do tempo entre uma criança e um adulto. O que não faz a menor diferença. Explicação científica nenhuma no mundo vai fazer o tempo dar uma desacelerada e deixar você respirar por alguns minutos antes de prosseguir.
O tempo voa e a barriga cresce. Ambos em P.G. Parece que foi ontem que eu me vi ansiosa indo furtivamente na farmácia pela terceira vez comprar um teste de gravidez. Não porque eu estivesse desconfiada ou com sintomas, mas porque eu queria muito estar grávida. Parece que foi ontem que eu vi, incrédula, as duas linhazinhas se formando, depois de dois testes negativos. E foi, também, praticamente ontem, que eu saí correndo de casa, esquecendo o forno ligado com o meu almoço dentro, atrás de um laboratório que pudesse confirmar num exame de sangue aquilo que parecia bom demais para ser verdade. Esse ontem foi logo ali, há pouco mais de 06 meses atrás. E cá estou eu, no dia de hoje, indo para o oitavo mês de gestação, dividida entre a vontade de viver essa delícia de sentir uma nova vida crescendo dentro de mim por mais algum tempo, e a vontade de ver logo a carinha do meu pequeno.
Lembro quando eu fui para Floripa, no chá de bebê da minha irmã, contar a grande nova à família. Foi naquela semana que defini que o meu chá de bebê seria no longíquo mês de julho. E foi neste sábado que passou que ele enfim aconteceu. Como boa ansiosa que sou, o planejamento do chá começou tempos atrás. Acho que foi naquela semana mesmo que passei em Floripa, em fevereiro, que comecei a fuçar a internet atrás de possíveis lembrancinhas. O tema e as cores já estavam definidos, seriam os mesmos do quarto: vermelho, branco e preto, com um toque de amarelo, e destaque para pandinhas gordos. A comida, caseira, cortesia das avós. Para o decor, uma boa fuçada em casa somada a um pulinho na 25 me rendeu todo o material que eu precisava. Voilá: um chá de bebê simples, todo homemade, e do jeitinho que eu imaginei..
Na entrada do salão, montei um espaço decorativo para colocar as lembrancinhas do chá. No teto lanternas legitimamente chinesas trazidas pelo respectivo; na parede, bandeirinhas com o nome do pequeno feitas pela Nona com retalhos de alguns dos tecidos que serão usados no quarto; para arrematar as bandeirinhas (e quase não aparentes na foto), pompons de papel crepom feito por moi.

No aparador, uma toalha branca que eu tinha jogada em algum canto da minha casa; quadrinhos láááá do casório com nossas versões baby (olha essas fotos e me responde, alguma chance do nosso pequeno não nascer bochechudo?!); o vasinho da Ikea, o letreiro comprado no ebay, e essa gaiola são todos usados na decoração de casa em lugares aleatórios.

Detalhe para o pandinha de crochê made by Nona. Todo o amor do mundo por essa coisinha fofa que deu uma mega trabalho para a minha mãe fazer (thanks, mom!)

As lembrancinhas: porta-moedas de carinha de panda que eu achei no aliexpress.  Na parte de trás do pandinha tem um zíper, onde foi colocado um saquinho cheio de mini-confetes, e um cartãozinho que eu mesma fiz usando duas estampas diferentes de tecidos do quarto, com uma mensagem de agradecimento.

Visu geral do salão de festas. Aqui onde tem essa lanterna chinesa, é a entrada e o aparador com as lembrancinhas. Lá no fundo a mesa de doces toda decorada. Os balões eu resolvi usar só assim espalhados em alguns pontos específicos. Nas mesas, um cachepot de poá preto&branco, com uma plantinha verde. Nas mesas de madeira uma toalha de centro de papel que imita renda, e, nas mesas brancas, toalha de tnt vermelho.

A mesa dos doces. No alto, em cada ponta, lanternas chinesas. No centro, pompons de papel crepom coloridos super facéis de fazer. 

Essa "toalha" da mesa, é na verdade um dos tecidos que vai fazer parte da decoração do quarto, mas que ainda não foi cortado e costurado pela minha mãe. Ele vai virar um tapete no canto de brincadeiras.

Acabei optando por distribuir os doces apenas em bandejas e não colocá-los aleatoriamente pela mesa. Esses suportes vermelhos são de isopor com aplicação de renda, e foram comprados na 25. No centro, usei duas toalhas 'rendadas' que sobraram do kit que comprei para colocar nas mesas de madeira. Do outro lado, uma bandeja de madeira minha e um suporte para bolo da sogra. As forminhas eram ou em vermelho (liso ou decorado) ou em preto/branco, e acabei distribuindo elas de maneira oposta ao suporte, ou seja: nos suportes vermelhos, docinhos com forminhas em p&b; no suporte branco, docinhos com forminhas vermelhas.

Esse quadrinho eu mandei fazer para colocar na porta da maternidade, junto com as bandeirinhas que formam o nome do pequeno. Como ficou pronto antes, acabei usando no decor da mesa.


O destaque da mesa: bolo de chocolate com recheio de morango confeitado com kit-kat e MM's, muito carinhosamente feito pela mãe do respectivo.

Tem duas coisas que eu nunca consigo fazer nas festas em que sou a anfitriã: comer decentemente e lembrar de tirar fotos. Não que eu não arrume tempo para comer, é que eu nunca sinto fome quando estou entretida recebendo os convidados. Foi igual no meu casamento, passei a noite toda sem conseguir comer, e só fui sentir fome quando coloquei os pés de volta no hotel (pensa na raiva). Fotos, idem. Esqueci de várias que eu queria no casório, e fiquei sem várias fotos com convidados no chá. No finalzinho da festa lembrei que não tinha tirado nenhuma foto só eu e o respectivo. Aí lá fui eu reunir os restos mortais da decoração e tentar deixar a mesa um pouquinho mais bonita depois que o bolo e quase todos os docinhos já haviam sido devorados..
Entramos em clima de reta final. Passada a festividade do chá, não há mais nada a fazer além de esperar o pequeno nascer. Enxoval tá pronto, quartinho tá completo - esperando apenas para ser realocado na casa nova, e o estoque de fraldas presenteadas já dá para aguentar alguns meses. Então que corram os ponteiros do relógio, porque agora eu quero mais é que o tempo voe, e eu possa ter logo meu Arthur nos braços!         

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