terça-feira, 23 de junho de 2015

ZzZzZz...

Pequeno entrou na terrível fase da dentição. Há duas noites não durmo direito. Vejo o pobrezinho choramingando de dor e não há muito que eu possa fazer a não ser oferecer o aconchego do meu colo. Madrugada passada, depois de um bom tempo tentando em vão fazê-lo dormir no berço, levei ele para a nossa cama e ele acabou dormindo em cima do meu peito. Já era 4h passada e assim juntinhos dormimos até os primeiros raios de sol surgirem. Daí eu tive que levantar para me arrumar para o trabalho - porque afinal de contas a vida não para - e o deixei na cama ainda adormecido se recuperando da sua batalha contra a dor. Dormi pouco, mas dormi tão bem com ele ali, aninhado em mim.. Resultado disso: olheiras enormes, bocejos infinitos, preguiça mental nível master. Tentei, mas não consigo me animar a escrever. O cansaço esgotou minha fonte criativa. A boa notícia é que hoje de manhã já vi a pontinha do dente saindo. Sinal de que a dor já vai amenizar. Mas esse é só o primeiro dentinho de 20. Oh God..

sexta-feira, 19 de junho de 2015

My week in pins VI

Passei o início dessa semana com o coração pesado, com uma tristeza inquietante, sem saber exatamente o porquê. Passei um bom tempo assim, até me dar conta o que tinha gerado tal angústia. Na segunda-feira, ao sair de casa para trabalhar, depois de um final de semana todo fora, vi meus cachorros parados no portão, um deles deitado com o focinho entre as grades, e um semblante de cortar o coração. Talvez estivessem imaginando que, como da última vez, essa minha saída de carro significaria mais alguns dias sozinhos em casa. Desde que voltei a trabalhar, me sinto culpada em relação a eles. Antes, passávamos o dia todo juntos, eu, eles e o pequeno. Tinha tempo de sobra para lhes dar atenção, e tinha o costume de levá-los para uma boa caminhada com o pequeno no sling. Não consigo me lembrar a última vez que os levei para passear.. Agora faço tudo às pressas, correndo para dar conta do pouco tempo que tenho disponível. Sinto que não consigo ser inteira em nada do que faço. Sou meia mãe, porque tenho que deixar meu pequeno todos os dias na creche e passamos maior parte das nossas horas separados. Sou meia eposa, porque poucos são os momentos que conseguimos ter somente para nós dois, sem preocupações ou qualquer coisa para resolver. Sou meia profissional, porque quando estou no trabalho meu coração e parte da minha mente está com o respectivo, com o pequeno, com os peludos. Sou meia eu mesma, não consigo mais me dedicar a cuidar de mim todo o tempo que eu gostaria. Mas acho que, quanto mais amores agregamos na nossa vida, mais temos que aprender a nos dividir. Eu nunca mais serei uma só, inteira, individual. Serei vários corações espalhados que se encontram ao final de um dia cansativo. Corações que se angustiam nas despedidas e que se enchem de alegria nos reencontros. Os melhores momentos do meu dia? Chegar na creche e ver o rosto do pequeno se iluminar ao encontrar meu olhar. Chegar em casa e ser recebida aos pulos e latidos eufóricos. Receber um beijo suave nos lábios e sentir o alívio de que ele voltou para casa bem. Nunca mais serei inteira, mas serei para sempre completa.
Um canto assim só para mim. Se bem que né, estaria levemente abandonado nos últimos meses..

Dog-friendly furniture.

Vi um quadro com esses dizeres uma vez no ebay. Fiquei e continuo desejando um para a minha casa.

This rug. These colors. This precious little moment.
 
Guide my way.

Lovely & colorful beauty space.

So true. And so sorry if you can´t stand it.

Um dia inteiro assim, só nós dois, nada para fazer. Artigo de luxo.

Escritório dos sonhos! Só que para abrigar os meus 3 nada pequenos peludos, aquele espaço para os cachorros teria que ocupar no mínimo a estante inteira..

Simplesmente porque eu invejo a saia de tutu dela, e o tempo de sobra para fuçar o armário..

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Mostra Casa Cor 2015.

Pronto. Já comecei a furar com compromissos que marquei comigo. Não consegui fazer o "My week in Pins" na semana que passou. Mas o motivo é justo - ou é o que eu quero crer para poder me justificar. Fomos para São Paulo na quinta à noite, tínhamos uma festa de família no sábado e respectivo teve que trabalhar por lá na sexta. Resultado: pude deixar os avós curtindo o pequeno e tirar uma tarde de folga para mim. Só que ao invés de aproveitar o frio e a chuva do dia, e sentar num canto fofo com uma caneca de chá quente para escrever, decidi enfrentar o clima úmido da cidade da garoa e dar umas bandas na mostra Casa Cor. Apesar de estar morando em Sampa no ano passado na época em que rolou a mostra, não consegui ir. Tinha ido no ano anterior, e lembrava de ter saído de lá desnorteada de tanta coisa que havia para ver. Saí de casa feliz e saltitante, esperando voltar com bolhas nos pés de tanto andar, calos nos dedos de tanto tirar foto. Não foi o que aconteceu..
Gosto de ir nesses lugares pelo prazer de encher os olhos com ambientes bonitos. Mas confesso que não é o tipo de decor que faz palpitar meu coração. Acho tudo muito 'Casa Vogue', tão montadinho e perfeito que parece quase estéril. Impossível haver vida em movimento num ambiente tão certinho. Sem desmerecer o trabalho dos profissionais que expõem seu trabalho lá, não me entendam mal por favor. É tudo muito lindo, e há ideias realmente incríveis nos ambientes da Casa Cor. Onde há um decor planejado e pensado com carinho, seja ele o estilo que for, há beleza para ser apreciada. Mas a decoração que eu procuro tem muito menos cara de capa de revista e muito mais cara de homemade. Chego a me sentir levemente inadequada no lugar. Passei a primeira meia hora desejando poder trocar minha jaqueta jeans surrada de quase 10 anos de idade por um terninho, minha sapatilha por um salto elegante, minha cara lavada e óculos de grau por um make up caprichado. Quem sabe assim eu me sentiria um pouco mais digna de dividir o espaço com os demais frequentadores, que pareciam estar a caminho do chá da tarde Real. Mas já que eu só estava lá para ter um momento de tranquilidade todo meu e para isso pouco importava a minha aparência, acabei desencanando. Além do que, vamos combinar, tinha muita mais coisa interessante para se ver na mostra do que a pessoa que vos fala.
Apaixonada pelo arranjo, pelo quadrinho e pela conjunto de bule+xícara.

Mais do que apreciar o ambiente como um todo, meus olhoso acabam buscando detalhes inusitados/diferentes/criativos. Essa cesta de linhas me cativou de cara. É aconchego puro.

Uma dessas para a nossa varanda, para as noites frias de inverno, regadas a vinho e colo.

O arranjo floral amarelo + a mesinha com pés de cobre e tampo de mármore verde = ❤️
Amor óbvio pelo piso e por essa banqueta.

Matching with the decor.


Um canto desse no meu jardim..

.. e um desse na minha varanda.

Típico detalhe inusitado que eu adoro nessas mostras.

So damn cute!

Não conhecia essa flor, apaixonei à primeira vista.

Todo amor que houver nesse mundo por esse porco-regador.

Inspiração para a hortinha que pretendo fazer em casa. Presença necessária e indispensável desses girassóis na minha também!

Como não amar um decor que tem um rato numa xícara?!

The softness chair ever!

A-M-E-I esse quadro com todas as minhas forças.

❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️

Tenho uma paixão enorme por santos/santas de pano.

Stylish and a little bit creepy.

Ai se o Tony Stark vê isso..

Todo um ambiente lindo ao meu redor, e esse foi o detalhe que mais me cativou.. I ❤️ succulents!
Canto de leitura para os pequenos. In love pelo pequeno príncipe de papel machê.

"Até as princesas soltam pum", entrou de imediato para o rol das minhas leituras obrigatórias. Vai virar meu próximo livro de cabeceira, certeza!


Quero. Muito. Agora.

Que adolescente nunca teve a parede do quarto tomada por fotos e recordações?! Muito amor pelo decorador que torna essa mania juvenil parte do seu projeto.

Esse mini ventilador, e esse boi-de-mamão.

Para a minha felicidade master, havia uma pequena livraria cheia de coisas interessantes. Perdi alguns bons minutos ali folheando livros.. Um dos que mais gostei era bem fininho e contava de maneira fofa e ilustrada a história de Coco Chanel.

O livro mostra as diversas fases da vida de Chanel, como ela sempre foi diferente da sociedade que a cercava, e como isso fez com que ela se tornasse tão especial.

"Diferente como Chanel", o primeiro livro que eu vou comprar se algum dia eu engravidar de uma menina..
Talvez a culpa seja da alta expectativa que criei sobre essa tarde all by myself, mas saí de lá com a sensação de que, da outra vez que fomos, havia muito mais para se ver. Fiquei procurando no mapa do evento recintos secretos que pudessem esconder mais ambientes ricamente decorados, ou algum lugar que eu tivesse passado batido. Achei que levaria a tarde inteira batendo perna, mas em duas horas eu já havia visto tudo. E não havia tirado tantas fotos quanto eu imaginei que teria. Resignada, peguei o metrô de volta. Mas não demorou muito para o desânimo se dissipar. Havia um pequeno serelepe me esperando em casa ❤️

terça-feira, 9 de junho de 2015

It might be little, but it's loud.

Dia desses passei em frente à casa que morávamos quando Arthur nasceu. Senti um nó na garganta e lágrimas enchendo meus olhos. Não pela casa em si. Mas pelas memórias que nela ficaram. Foram nela que planejei tantos detalhes do nosso casório. Nela senti o coração parar ao ver as duas listras azuis no exame de gravidez. Nela foi que a barriga cresceu e me vi esperando ansiosa pela chegada do meu pequeno. Foram nela os primeiros dias dele. Lembro tão bem do dia que voltamos da maternidade, de toda a estratégia que usamos para introduzir o novo membro à vida dos peludos. Da primeira soneca dele no berço. De cantar para ele enquanto tomávamos o sol da manhã na varanda. Dos primeiros sorrisos deitado no trocador. Dos passeios com os cachorros enquanto ele dormia aconchegado. Na época, ele era tão pequenino que mal se via ele lá dentro. Chegaram a me perguntar se era um filhote de cachorro que eu carregava. Eu sorria incrédula, e seguia meu caminho. Lembro de quando comprar uma casa nossa não estava sequer nos planos, e eu me virava nos trinta para fazer daquele lugar uma morada aconchegante e com a nossa cara.
O coração apertou pelas memórias que ficarão eternamente guardadas na casinha amarela de esquina. Me imagino anos depois passando por lá e mostrando para o pequeno, "viu, foi para cá que nós te trouxemos logo depois que você nasceu". Pelas memórias, não pela casa em si. Não que fosse uma casa ruim. Era bem agradável e atendia às nossas necessidades na época. Na época. Hoje não consigo nem imaginar como seria morar nela. Sem o pequeno, nós já tínhamos que amontoar as coisas pela casa. Tivemos até que transformar em mini depósito o box do banheiro de hóspedes. Passávamos um sufoco e tanto para guardar a banheira dele no nosso banheiro, ela acabou ficando dentro no box e éramos obrigados a dividir espaço com ela durante o banho. Sem contar a quantidade de coisas que ficava 'temporarimente' guardado pelos cantos, em cima de móveis pouco usados. É, se não tivéssemos comprado a casa nova, teríamos que ter tido muita criatividade para acomodar todos os apetrechos desse pequeno tão espaçoso que invadiu nosso ninho..
Ideia simples + décor perfeito. Love it!

Estantes são ótimas pedidas para dividir ambientes pequenos.

Mais um exemplo das 'estantes divisórias'. Adorei esse quartinho escondido.

Em quartos pequenos, uma boa ideia é usar e abusar das paredes.

Usar o canto para colocar a cama é uma excelente maneira de otimizar o espaço.

Louca de paixão por cada detalhe dessa foto. A prateleira com iluminação torna dispensável o uso de criado mudo com luminária, criando espaço extra no quarto.

Espelhos em ambientes pequenos ajudam a dar a sensação de ampliar o espaço.

Really, really tiny and lovely room!

Dispensar armários e usar araras também ajuda a deixar um ambiente pequeno mais espaçoso. Já recorri a esse artifício quando morava em Blumenau..

Paredes para que te quero: o quartinho de bebê mais criativo que eu já vi!

Vontade de morar num apartamento pequeno só para ter um espaço desses..

Nada como uma sacada bem aproveitada.

Aquele tipo de cantinho que eu poderia passar minha vida inteira.

Hortinha vertical otimiza espaço e deixa a varanda muito mais charmosa.

Espaço para quê? Tá aí a perfeição em pouquíssimos metros quadrados.

Tiny & Comfy.

A million tiny ❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️ for this kitchen!

Dessas ideias simples e apaixonantes.

Cores claras ajudam a ampliar o espaço. Essa mini cozinha é um exemplo perfeito.

Mais uma mini cozinha clarinha e cheia de personalidade.

De novo prateleiras, o caminho mais prático para aproveitamento de espaços.

A perfect tiny bathroom!
Incrível a capacidade humana de adaptação. Da pequenina casinha para o grande casarão que agora habitamos, levei um certo tempo para me acostumar. Nas primeiras semanas, morria de preguiça de ir do meu quarto até a cozinha comer/beber algo. Parecia que minha cama estava separada por anos luz do armário de comidas. O verão estava se aproximando e eu cheguei a passar sede algumas vezes só para não ter que ir de um cômodo ao outro. Hoje faço esses 'trajetos' sem pestanejar, cantando louvores por ter uma casa tão grande em que todas as coisas tem o seu devido lugar. E fico imaginando o que seria de mim espremida naquela casinha amarela de esquina. Mas cá entre nós, no fundo acho até que teria sido no mínimo divertido..