quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Adeus, ano velho.

Daqui a exatas duas semanas um ano novinho terá nascido. Eu mal senti 2013 passar e ele já vai acabar. Um ano que começou tão turbulento. Com mais uma mudança de cidade e uma busca exaustiva por casas. Com mais uma fase de distância começando, sem se saber ao certo quando iria terminar. Com a vontade cada vez maior de mudar, e o eterno medo de dar o primeiro passo. Apesar de todos os pesares, o ano prometia. Seria o ano do nosso casamento. O ano de vários começos e recomeços. O início da nossa pequena família, que até já ganhou uma não tão nova, mas muito linda, participante. O início tímido de uma nova carreira, existente ainda apenas no plano dos estudos e da teoria. Mas que já me preenche a cada dia mais. O ano que passou foi tão incrivelmente perfeito, que tenho até medo do ano vindouro. Quer saber, não tenho medo não. Não tenho nada a pedir, nada a esperar. Apenas o coração cheio e o peito aberto. Seja o que for, será bom. E se não for, a gente faz ficar.
Tiro férias do mundo virtual a partir de amanhã. Colocamos o pé na estrada e tudo que quero é poder curtir aqueles de quem sinto tanta falta. Só voltamos em janeiro. E já que o momento é de pensar no ano que passou, deixo aqui os meus momentos preferidos deste humilde espaço. Espero voltar melhor ano que vem. Com mais coisas a compartilhar e muito mais a aprender..
Meus quadrinhos queridos, o início de uma paixão.
Começando a testar em casa o que eu via em fotos.

Aprendendo a arrumar a casa do jeito que dá.
O vestido dos sonhos, a maior e melhor coisa que eu e minha mãe já fizemos juntas.
Passeios pelo Rio.
Mais testes..
E mais passeios.
Livros para inspirar.
A minha colcha de retalhos mágica.
Viagens que trazem boas memórias e inspiração.
My lovely and little xmas tree.
A você que me acompanhou, desejo um ótimo final de ano. Curta as festas, a sua família, seus amigos. E volte. Sua companhia, mesmo silenciosa, faz toda diferença para mim. Nos encontramos por aqui, naquela eterna busca por um cantinho mais bonito, mais aconchegante, mais nosso. See ya ;)  

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Come cover me.

Agora é fato, a temporada festiva começou. As malas já estão pré-arrumadas, as compras necessárias já foram feitas, está quase tudo organizado para as celebrações. Já até ganhamos nossos primeiros presentes natalinos. O meu preferido até agora, uma manta nova para o sofá. O do respectivo, um jogo novinho de facas decentes para cortar carnes. Poisé. Quando é esse tipo de presente que te deixa saltitante, é hora de aceitar que a idade chegou e não há mais o que fazer. Você não é mais o jovem que um dia foi. Mas tudo bem, já comecei a aceitar esse fato faz algum tempo. E admito sem vergonha nenhuma, minha manta nova me deixou feliz como criança pequena em manhã de Natal. Ok, acho que toda essa euforia merece uma explicação. Quando nos mudamos para São Paulo, tivemos que comprar todos os móveis do zero. De todos, o sofá foi o que nós procuramos com mais carinho. Segundo o respectivo, era para ele poder ter um lugar confortável para dormir quando eu o expulsasse da cama (never happened). A verdade é que é o lugar que nós passamos mais tempo juntos. Tardes inteiras de preguiça assistindo filmes ou maratonas de séries. Ou aquele descansinho necessário pós-trabalho. Nosso sofá é o nosso xodó.
Quando nós compramos ele, escolhemos uma cor bem clarinha para combinar com o resto da casa. Só que, três meses depois, nós recebemos um novo morador. Nosso pequeno e bagunceiro filhote peludo. Quando o Tapioca chegou, decidimos que ele teria passe livre no apartamento todo, menos na nossa cama. Ou seja, o sofá era território permitido. O que era um grande problema, já que inevitavelmente o pobrezinho ganharia uma infinidade de marcas de patinhas e sujeira. Nossa primeira solução, usamos cangas e lençóis para proteger o estofado. Obviamente não dava para deixar daquele jeito. Foi aí que a minha busca por mantas começou. No começo me doía o coração ter que cobrir meu lindo sofázinho. Mas acabei me acostumando tanto com a ideia, que hoje eu estranho quando tiro as mantas. Parece que falta algo. Parece que não faz mais o menor sentido ter um sofá e não jogar uma manta sobre ele. Como se um pertencesse ao outro, tal qual Romeu e Julieta, arroz e feijão, fevereiro e carnaval. Agora, para mim, um bom sofá tem que necessariamente vir acompanhado de uma boa manta. Com cachorro em casa ou sem. 































Quem tem pets em casa sabe o quanto é difícil mantê-la sempre arrumada e limpinha. A gente tem que se virar, arrumar maneiras criativas de proteger nossas coisas e ao mesmo tempo tentar deixá-las apresentáveis. Mas, de vez em quando, a necessidade traz boas surpresas. O Tapioca foi uma surpresa na minha vida, uma das melhores que eu já tive. Ele não mudou só meu sofá ou como as coisas são organizadas aqui em casa. Ele me mudou. E acho que, no que depender do inesgotável dom que ele tem para aprontar, eu ainda vou ter muitas boas ideias para compartilhar..     

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Let's go outside in the moonshine, take me to the places that I love best.

Ando ansiosa. Muito ansiosa, diga-se de passagem. Apenas 15 dias me separam de pegar a estrada rumo ao sul. Já tenho uma maratona de visitas e encontros agendados. São poucos dias e muitas pessoas queridas para ver. Esse é o lado ruim de me tornar uma pessoa do mundo. Aliás, esse é o pior dos lados. Viver longe daqueles que moram no meu coração. Estou indo cada vez para mais longe deles. Tenho cada vez menos oportunidade de vê-los. E menos tempo. A última vez que estive em Floripa foi no nosso casamento, há 8 meses atrás. Parece que faz uma eternidade.. Mas não importa. Em duas semanas estarei junto dos meus. Iei. Poucas coisas no mundo me deixam mais feliz do que esses momentos festivos, encontros de amigos e familiares. Jantares, cafézinhos ou tardes de quitutes e bebidas. Adoro planejar e organizar essas coisas. Quase mais do que eu gosto do evento em si.
Lembro quando eu era criança, minha família tinha uma casa de praia que vivia cheia. Era um entra e sai de gente constante. Uns parentes íam passar alguns dias com a gente, e logo quando eles íam embora outros já estavam chegando. Eu adorava aquilo. Aquela bagunça. Aquela infinidade de pessoas reunidas. E acho que carreguei isso comigo. Gosto de receber pessoas e ficar pensando de que maneiras posso tornar aquele momento ainda mais especial. Tá aí mais um ponto negativo de morar longe: recebo poucas visitas. Não consigo encher a casa tanto quanto eu gostaria. Bem menos do que gostaria, na verdade. Ainda mais agora que eu tenho espaço para isso. Com esses dias de calor que anda fazendo por aqui, fico pensando em como seria gostoso montar uma mesa toda decorada no quintal, e curtir o final do dia bebendo uma cerveja ou vinho com alguns bons amigos..




























Nada como saborear uma comidinha gostosa ao ar livre em boa companhia. E nada como preparar com carinho um ambiente aconchegante para receber os amigos. Felizmente, os dias de confraternização se aproximam. Eu mal posso esperar..