segunda-feira, 13 de julho de 2015

E eu caio na rede, não tem quem não caia.

Hey folks. Estou voltando aos poucos do poço de germes no qual andei me afundando. Semana passada meu estado de saúde estava uma vergonha. Deplorável, seria uma palavra mais digna. Segunda-feira foi minha primeira parada no pronto-socorro, mas nada que um litrinho de soro, uma dose de buscopan e o resto da manhã de sono não resolvesse. Mas na noite de quinta para sexta tive febre alta que nem duas doses de paracetamol foram suficientes para baixar. Acordei na manhã seguinte ensopada em suor, depois de uma noite terrível, com a temperatura já estável e resolvi sair para trabalhar. Mas ao longo da manhã os calafrios voltaram, junto com uma tosse pesada de fazer o peito arder, arranhando e machucando tudo por dentro. Isso tudo somado a uma dor maldita no corpo indicando que lá estavam meus quase velhos e já pobres anticorpos se preparando para mais uma batalha. Não queria, mas voltei ao pronto-socorro. Duas horas de espera com sentimentos de que eu iria definhar ali mesmo naquelas cadeiras da recepção, e saio de lá com a receita de um xarope e o desejo sincero de melhoras do médico. WTF?!? Note to self de uma self bem revoltada: pensar duas vezes antes de se sujeitar a colocar os pés num hospital novamente.
Anyway, o final de semana que deveria ser de repouso e recuperação já tinha uma agenda cheia demais para encaixar minha mais nova adquirida doença. Bora tomar um banho e se encher de força para deixar de lado a dor e o cansaço que tomavam conta de mim. Quando o domingo à tarde - nosso primeiro momento relax no final de semana inteiro - enfim chegou, restava muito pouco de força de vontade dentro de mim. Mas como mãe não se pode dar ao luxo de ficar doente e deitar por algumas horas numa cama, minha solução foi recorrer a uma velha companheira de guerra, que salvou muito a minha vida nos primeiros meses de vida do pequeno: a rede.
Na casa anterior não havia espaço para redes, então só fui conhecer as maravilhas que ela poderia fazer na vida de um bebê e sua recém-mãe já na metade do segundo mês de vida do Arthur. Se eu soubesse do bem que ela iria nos fazer, teria dado um jeito de pendurar uma nem que fosse no teto desde o primeiro dia dele nesse mundo. Ahh quantos bons momentos já passamos juntos na nossa rede. Foram inúmeras manhãs curtindo os primeiros raios de sol aquecendo nossa pele. Inúmeras tardes de preguiça vendo o sol cair e os passáros cantando nas árvores. Quando minhas costas já não aguentavam mais, quando ele estava impaciente por qualquer motivo, quando nada mais o acalmava, ou quando simplesmente dava vontade, lá íamos nós para o nosso cantinho na varanda. Lembro de uma noite ainda no verão, num dia que houve uma queda de luz durante quase 8 horas, nos sentamos na rede e ficamos vendo os vagalumes passearem pelas árvores que rodeiam nosso quintal. Um momento quase mágico. Adoraria que ele tivesse mais capacidade de discernimento e de reter informação naquela época para conseguir guardar essa memória tão bem quanto eu irei guardar.
Hoje em dia, no alto dos seus 10kg e pouco, acabei criando o hábito de niná-lo na rede para as sonecas do dia. Minha lombar agradece. E pode ficar à vontade para me atirar pedras e dizer que é um péssimo hábito e que ele vai ficar mal acostumado. Eu já estou mal acostumada. Deixa ele ficar também. Afinal, poucos momentos nossos são tão gostosos e relaxantes do que quando nos deitamos na rede, ele se aninha no meu peito e eu fico cantarolando baixo e afagando os seus cabelos até sentir sua respiração pesada de quem caiu no sono. Nosso dolce far niente ❤️

Registro de uma das nossas maravilhosas tardes de puro ócio.

Porque nem só de preguiça vive essa rede. Adorava ler para ele enquanto pegávamos o sol da manhã!


Esse foi um dos melhores momentos que passei com ele na rede. Um dia depois dele começar na creche foi feriado aqui, deitei à tarde com ele para fazê-lo dormir e, logo antes de pegar no sono ele desatou a falar desse jeito. É ou não é pra morrer de amor?!

Minha única restrição a nossa rede, é que eu acho ela tão sem graça, tão cinza. Mas ela pertencia ao respectivo desde antes de juntarmos nossas tralhas. E uma vez comentei isso com ele e ele ficou chateado. Resolvi deixar o assunto para lá. O que não me impede de ficar sonhando com uma rede toda colorida, com um barrado pendurado lindo, para enfeitar nossas tardes de preguiça..
Não sei o que me encanta mais nessa foto, a rede ou a fachada da casa.

Greek lovely style.

Perfeição em forma de varanda. Todo amor do mundo pelas luzes penduradas no pergolado.

Home-office com direito à rede, como não amar?!
 
Se não tem varanda, dá para tentar aproveitar um espaço interno mesmo. Apaixonada por essa sala!

Mais uma opção dentro de casa. Detalhe pra hortinha vertical no fundo ❤️

Amor por cada detalhe dessa foto, das almofadas e mesinha às flores que rodeiam. Exatamente assim que eu queria em casa!

E pra quem gosta, uma rede bem sóbria para combinar com uma sala mais sofisticada.


So colorful and beautiful!

Mais uma que me deixou na dúvida: o que eu amei mais, a rede ou a parede patinada no fundo?

A-M-E-I a ideia de uma rede no quarto do pequeno. Só que na nossa casinha prefiro que fique na varanda mesmo em função do sol, já que a janela do quartinho do Arthur não permite toda a luminosidade que pegamos no deck. Agora, se tivesse esse janelão aí da foto, aí sim..

Essa bem vibrante combina PERFEITAMENTE com a nossa varanda! Onde compra? Ham?

Mais uma indoor linda.

Esse barrado! Essas almofadas! Esses dreamcatchers!

Tem como ser mais perfeitamente fofo e aconchegante do que isso?!
 
Crochet crush!
 
Bohemian perfect style.
  
Se eu deito num lugar assim, acho que não levanto nunca mais..
Já considerei comprar escondida uma rede nova e trocar sem contar para o respectivo, mas achei muito injusto com os sentimentos dele. Algum dia eu volto a tocar no assunto e vejo no que dá. Por enquanto sigo feliz com a minha cinzinha sem graça. Afinal a beleza dela está muito menos na sua cor e desenho, e muito mais no seu suave balançar...

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