quarta-feira, 17 de junho de 2015

Mostra Casa Cor 2015.

Pronto. Já comecei a furar com compromissos que marquei comigo. Não consegui fazer o "My week in Pins" na semana que passou. Mas o motivo é justo - ou é o que eu quero crer para poder me justificar. Fomos para São Paulo na quinta à noite, tínhamos uma festa de família no sábado e respectivo teve que trabalhar por lá na sexta. Resultado: pude deixar os avós curtindo o pequeno e tirar uma tarde de folga para mim. Só que ao invés de aproveitar o frio e a chuva do dia, e sentar num canto fofo com uma caneca de chá quente para escrever, decidi enfrentar o clima úmido da cidade da garoa e dar umas bandas na mostra Casa Cor. Apesar de estar morando em Sampa no ano passado na época em que rolou a mostra, não consegui ir. Tinha ido no ano anterior, e lembrava de ter saído de lá desnorteada de tanta coisa que havia para ver. Saí de casa feliz e saltitante, esperando voltar com bolhas nos pés de tanto andar, calos nos dedos de tanto tirar foto. Não foi o que aconteceu..
Gosto de ir nesses lugares pelo prazer de encher os olhos com ambientes bonitos. Mas confesso que não é o tipo de decor que faz palpitar meu coração. Acho tudo muito 'Casa Vogue', tão montadinho e perfeito que parece quase estéril. Impossível haver vida em movimento num ambiente tão certinho. Sem desmerecer o trabalho dos profissionais que expõem seu trabalho lá, não me entendam mal por favor. É tudo muito lindo, e há ideias realmente incríveis nos ambientes da Casa Cor. Onde há um decor planejado e pensado com carinho, seja ele o estilo que for, há beleza para ser apreciada. Mas a decoração que eu procuro tem muito menos cara de capa de revista e muito mais cara de homemade. Chego a me sentir levemente inadequada no lugar. Passei a primeira meia hora desejando poder trocar minha jaqueta jeans surrada de quase 10 anos de idade por um terninho, minha sapatilha por um salto elegante, minha cara lavada e óculos de grau por um make up caprichado. Quem sabe assim eu me sentiria um pouco mais digna de dividir o espaço com os demais frequentadores, que pareciam estar a caminho do chá da tarde Real. Mas já que eu só estava lá para ter um momento de tranquilidade todo meu e para isso pouco importava a minha aparência, acabei desencanando. Além do que, vamos combinar, tinha muita mais coisa interessante para se ver na mostra do que a pessoa que vos fala.
Apaixonada pelo arranjo, pelo quadrinho e pela conjunto de bule+xícara.

Mais do que apreciar o ambiente como um todo, meus olhoso acabam buscando detalhes inusitados/diferentes/criativos. Essa cesta de linhas me cativou de cara. É aconchego puro.

Uma dessas para a nossa varanda, para as noites frias de inverno, regadas a vinho e colo.

O arranjo floral amarelo + a mesinha com pés de cobre e tampo de mármore verde = ❤️
Amor óbvio pelo piso e por essa banqueta.

Matching with the decor.


Um canto desse no meu jardim..

.. e um desse na minha varanda.

Típico detalhe inusitado que eu adoro nessas mostras.

So damn cute!

Não conhecia essa flor, apaixonei à primeira vista.

Todo amor que houver nesse mundo por esse porco-regador.

Inspiração para a hortinha que pretendo fazer em casa. Presença necessária e indispensável desses girassóis na minha também!

Como não amar um decor que tem um rato numa xícara?!

The softness chair ever!

A-M-E-I esse quadro com todas as minhas forças.

❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️

Tenho uma paixão enorme por santos/santas de pano.

Stylish and a little bit creepy.

Ai se o Tony Stark vê isso..

Todo um ambiente lindo ao meu redor, e esse foi o detalhe que mais me cativou.. I ❤️ succulents!
Canto de leitura para os pequenos. In love pelo pequeno príncipe de papel machê.

"Até as princesas soltam pum", entrou de imediato para o rol das minhas leituras obrigatórias. Vai virar meu próximo livro de cabeceira, certeza!


Quero. Muito. Agora.

Que adolescente nunca teve a parede do quarto tomada por fotos e recordações?! Muito amor pelo decorador que torna essa mania juvenil parte do seu projeto.

Esse mini ventilador, e esse boi-de-mamão.

Para a minha felicidade master, havia uma pequena livraria cheia de coisas interessantes. Perdi alguns bons minutos ali folheando livros.. Um dos que mais gostei era bem fininho e contava de maneira fofa e ilustrada a história de Coco Chanel.

O livro mostra as diversas fases da vida de Chanel, como ela sempre foi diferente da sociedade que a cercava, e como isso fez com que ela se tornasse tão especial.

"Diferente como Chanel", o primeiro livro que eu vou comprar se algum dia eu engravidar de uma menina..
Talvez a culpa seja da alta expectativa que criei sobre essa tarde all by myself, mas saí de lá com a sensação de que, da outra vez que fomos, havia muito mais para se ver. Fiquei procurando no mapa do evento recintos secretos que pudessem esconder mais ambientes ricamente decorados, ou algum lugar que eu tivesse passado batido. Achei que levaria a tarde inteira batendo perna, mas em duas horas eu já havia visto tudo. E não havia tirado tantas fotos quanto eu imaginei que teria. Resignada, peguei o metrô de volta. Mas não demorou muito para o desânimo se dissipar. Havia um pequeno serelepe me esperando em casa ❤️

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